segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Boooooom dia, Vietnam!!!

O jogo mais uma vez muda, em parte, sua configuração, macacos.  Não vou lamentar a morte daquele rapaz de olhos claros que muitos achavam que ia salvar o Brasil, já é tarde para isso e muita gente já o fez, embora eu preferisse sinceramente que ele somente se aposentasse e fosse viver com sua família sem infligir nenhum dano ao povo. Lamento a tragédia, mas eu não concordava com sua política falaciosa e coronelista. Porém, mais ainda, eu lamento a tragédia que há anos vem ocorrendo sem dar sinais de esmorecer. Morre Eduardo, lesando severamente o Partido, então que se tome proveito disso, alavancando a campanha da muito duvidosa Marina Silva, discursando de cima de um caixão - com direito a voltar atrás em suas convicções e propostas sob a pressão da Bancada Evangélica. Caixão este dentro do qual tentam sepultar a misteriosa origem de um avião bem caro. Não digo que alguém o tenha dado de presente, longe de mim tal calúnia, macacos, mas se um homem padrão oferece ingressos de cinema esperando uma bela trepada em troca, imagina o que se espera ganhar em troca de um avião. Isso falando somente dos paladinos da Nova Política. Nem precisei citar aqui o descrédito da atravancada, e repleta de tropeços, recente administração petista. Como se fossem poucos os problemas que Dilma arranja sozinha com a Petrobras e com a estagnação econômica, ainda precisa se resolver com uma imprensa obstinada em entronar a já conhecida e opressora elite brasileira. Se tudo isso não for trágico o bastante, primatas, olhem para Aécio, esmerado em seu figurino e na beleza de seu discurso: um produto fino e acabado de uma classe que jamais se envolveu com o povo além de sua posição privilegiada nas relações de servos e senhores. E o mais triste é que, novamente, os olhos e ouvidos burros de vocês estão, novamente, focados nos mesmo ídolos já conhecidos, os mesmos que sempre tiverem as rédeas e o chicote na mão e que sempre fizeram deste pais o que ele é. Vocês acham mesmo que alguma coisa vai mudar com vocês fazendo como sempre fizeram? Sério?
Até agora só falei dos amigos presidenciáveis. Eu nem mencionei as doenças sociais, como o caso da menina de nove anos de idade assassinada porque seu irmão, de doze, devia uma grana aos traficantes. Nem falei do time de futebol que teve o uniforme alterado - removeram a figura de um indígena do escudo - por pressão das convicções religiosas dos jogadores, óbvio, evangélicos. Não falei dos PMs estupradores do Rio de Janeiro, que eram também assaltantes - o sonho do oprimido é o quê mesmo? Nem mencionei os recentes fenômenos da moça racista que se deu mal e da moça negra que foi severamente ofendida por ter um namorado branco. Não digo que as pessoas estavam certas em apedrejar a casa da família da torcedora gremista, mas é difícil sentir pena de gente racista. Da mesma forma que, mesmo sabendo que não é certo, é difícil se apiedar do estuprador e do assassino linchado. Lamentável que apenas essa moça sofra represálias tão fortes quando ela era apenas uma entre os que esbravejavam e ofendiam na ocasião, sem sequer se darem conta do ridículo de serem, todos sem exceção, macacos falantes. Todos, sem exceção, macacos maquiados, macacos lamurientos, macacos racistas, descriminadores, violentos, obtusos, egoístas, alienados, sádicos. A obra prima de deus, de alá, da cadeia predatória darwinista: macacos! Macacos que mentem, enganam, tentam sempre levar vantagem. Macacos desonestos, patéticos, hipócritas, macacos. Todos macacos, porque o mundo é escamoso, vai por mim

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