Booooooom dia, Vietnam!!!!
Nossos ilustres parlamentares recebem vultosas somas em dinheiro, dezenas de vezes o que recebem os trabalhadores honestos e servis. Ainda assim, por esta ou aquela razão, não quitam seus débitos para com os cofres do governo pelo Imposto de Renda. O calote foi repassado para que o governo o pague. Ou seja,   alguns milhões que poderiam ser revertidos em algum bem para o povo vai sanar dívidas sem explicação de uma classe já muito abastada - que, diga-se de passagem, tem direito á 15 salários anuais. E você ai assistindo Nina.
De repente vem, então, greves e greves. Eu não sou contra as reivindicações das classes trabalhistas, mas ao passar diante de uma agência do Banco do Brasil, deparei com um carro de som tocando, ainda nos dias atuais, 'Para não dizer que não falei das flores', hino dos esquerdistas de décadas passadas. Os versos remetiam à opressão brutal, exploração, alienação e miséria, sendo usado num protesto por uma classe concursada, de emprego fixo e que certamente não se dá a determinados luxos, mas que igualmente não passa fome nem leva a pior das vidas e, caso seja alienada e ignorante, é por vontade própria.
Enquanto isso, miséria é miséria. Crianças, cujos nomes tortos denunciam a ignorância dos pais, são mortas pelas razões mais banais, com a benção da negligência de seus genitores viciados. E nas colunas sociais, a benção da fortuna em sorrisos frívolos. 2012, 1532, 1315... não faz diferença a época. Miséria é miséria, esteja ela no bolso ou no caráter.
O mundo é escamoso, macacos. Vai por mim.