Booooooooooom dia, Vietnam!!!!
Como se fosse pouco tudo o que o brasileiro enfrenta, agora uns nazistinhas frustrados estão trazendo de volta a ARENA. Não, seu imbecil, não é a arena na qual você esquece que é um fodido vibrando por uns jogadores milionários que não estão nem aí para o salário de fome que você recebe, nem para seu filho doente e nem para os traficantes que mataram seu vizinho semana passada. Não. ARENA, partido de extrema direita que sustentou o regime militar brutal e homicida no Brasil. Sim, é um partido conservador, que não simpatiza com minorias, que não simpatiza com homossexuais, nem com religiões não-cristãs. Sim, apoiando esse partido estão aquelas pessoas que não gostam de negro, que não gostam de nordestino. Mas tudo bem se você quiser vibrar na arena da Copa, já que você não liga para sua própria indignidade.
Por alguma razão isso me fez lembrar que uns cristão conservadores estiveram aí se posicionando contra a atual novela das 21h da Rede Globosta que seria uma louvação a Ogun, que em sua condição de orixá será uma figura relacionada ao Demônio. Tudo bem ser contra novela, eu mesmo sou, mas será que o pastor seria igualmente contra a citada novela se a abertura desta mostrasse, em vez de um guerreiro africano de lança em punho, um caucasiano de armadura brilhante?
E falando em guerreiros, segue a guerra em São Paulo. Guerra, na qual a polícia parece estar levando a pior. Reflexo da política de desleixo social do Brasil. Pobre é pobre, e a função do pobre é deixar o rico rico, não importando o tamanho do esforço e da dedicação, ele foi contratado para receber sua santa miséria para fazer seu chefe rico, e este não vai, por nada neste mundo, dividir sua fortuna. Reflexo da inversão de valores que não costuma compensar honestidade e esforço.
Samba, macacada, que o verão e o natal chegaram, então vamos esquecer todo o mal, por que logo depois tem carnaval! O mundo é escamoso...
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Boooooooom dia, Vietnam!!!!
Dias atrás ouvi no rádio um cronista reclamar que o brasileiro é um povo de má vontade por que era contra a realização de uma copa e olimpíada aqui, que o brasileiro tem complexo de submundo e aqui não se aceita que haja nada. Concordo em parte. O brasileiro é, entre outras coisas, um povo com certo ranço. Mas vamos lá: não sei se o radialista em questão está ciente de que o governo brasileiro está entre os mais corruptos deste planeta e que nenhuma obra no Brasil é realizada sem superfaturamento. Some a isto a melhor desculpa para mascarar o a verba desviada: é preciso entregar prontos diversos estádios e outras obras de infraestrutura em prazo bem curto. Vale lembrar que enquanto se constrói estádio - cuja utilidade e rentabilidade após os eventos da copa é bastante questionável, há muito, muito o que se fazer em cada cidade. Há comunidades pobres precisando de saneamento, gente precisando de moradia, hospital precisando de condição de funcionamento. Se estivéssemos falando de um país sério, onde houvesse respeito por quem trabalha, onde os políticos cumprissem suas 40 horas semanais de trabalho em vez dos vergonhosos 3 dias por semana regiamente remunerados, um país onde houvesse um mínimo de analfabetos e gente largada na rua igual a qualquer animal sem dono, eu estaria calado e dando pleno apoio à causa da copa, da olimpíada, de qualquer coisa que apenas confirmasse a grandeza genuína do país onde vivo. E sim, é um país grande, é um país rico, e sim, é um país de atrocidades sociais, preconceituoso, racista e mal educado ainda. Quer a prova? Dias atrás houve um colapso no fornecimento elétrico no Nordeste e não demoraram a dizer: mas nordestino não tem nada para ligar na tomada, porque estão reclamando de apagão?
Mas é assim, Brasil de má vontade, que aparentemente nunca vai aceitar que São Paulo não é e nem vai ser Nova York, que a região sul não é a Europa, que o Brasil não é somente Sapucaí, Pão de Açúcar e Corcovado, que não importa quanto dinheiro entre nesse país, a mentalidade de 500 anos atrás sempre vai ditar as regras, deixando o futuro sempre fora do alcance.
O mundo é escamoso, vai por mim
Dias atrás ouvi no rádio um cronista reclamar que o brasileiro é um povo de má vontade por que era contra a realização de uma copa e olimpíada aqui, que o brasileiro tem complexo de submundo e aqui não se aceita que haja nada. Concordo em parte. O brasileiro é, entre outras coisas, um povo com certo ranço. Mas vamos lá: não sei se o radialista em questão está ciente de que o governo brasileiro está entre os mais corruptos deste planeta e que nenhuma obra no Brasil é realizada sem superfaturamento. Some a isto a melhor desculpa para mascarar o a verba desviada: é preciso entregar prontos diversos estádios e outras obras de infraestrutura em prazo bem curto. Vale lembrar que enquanto se constrói estádio - cuja utilidade e rentabilidade após os eventos da copa é bastante questionável, há muito, muito o que se fazer em cada cidade. Há comunidades pobres precisando de saneamento, gente precisando de moradia, hospital precisando de condição de funcionamento. Se estivéssemos falando de um país sério, onde houvesse respeito por quem trabalha, onde os políticos cumprissem suas 40 horas semanais de trabalho em vez dos vergonhosos 3 dias por semana regiamente remunerados, um país onde houvesse um mínimo de analfabetos e gente largada na rua igual a qualquer animal sem dono, eu estaria calado e dando pleno apoio à causa da copa, da olimpíada, de qualquer coisa que apenas confirmasse a grandeza genuína do país onde vivo. E sim, é um país grande, é um país rico, e sim, é um país de atrocidades sociais, preconceituoso, racista e mal educado ainda. Quer a prova? Dias atrás houve um colapso no fornecimento elétrico no Nordeste e não demoraram a dizer: mas nordestino não tem nada para ligar na tomada, porque estão reclamando de apagão?
Mas é assim, Brasil de má vontade, que aparentemente nunca vai aceitar que São Paulo não é e nem vai ser Nova York, que a região sul não é a Europa, que o Brasil não é somente Sapucaí, Pão de Açúcar e Corcovado, que não importa quanto dinheiro entre nesse país, a mentalidade de 500 anos atrás sempre vai ditar as regras, deixando o futuro sempre fora do alcance.
O mundo é escamoso, vai por mim
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